segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Irmãs de Guadalupe

No domingo, a cidade de São Tomé fica vazia. As pessoas saiem para as roças, vão passear ou para a praia em grande camiões cheios de gente, música e cerveja. Desta vez, optei por algo diferente e fui conhecer o trabalho das irmãs que vivem na vila de Guadalupe, na zona norte de STP. Aproveitei o facto de ter um saco cheio de roupa de bébé para dar, deixado por colegas que vieram de passagem, e rumei á tarde para o local onde estas mulheres trabalham. Fizeram-nos um lanche e tivémos um momento de convívio muito agradável. A irmã que eu já conhecia chama-se Felismina e é um doce de energia e dedicação aos outros, sobretudo às suas meninas que vivem com elas e a quem apoiam nos estudos. São meninas das roças mais afastadas e com dificuldades, a quem elas oferecem abrigo para que possam prosseguir os estudos. Caso contrário, ficariam em casa a cuidar dos irmãos, muitas teriam filhos muito cedo e viveriam dos campos. Estas irmãs são exemplo do que são os verdadeiros missionários no mundo. Não são conhecidos, mas têm um trabalho exemplar nas comunidades, conhecendo toda a gente e ajudando quem mais precisa. Fiquei admirada com a genica e andamento destas pessoas, que com pouco fazem muito, nos quatro cantos do mundo, sem procurar visibilidade ou reconhecimento. Apenas apoio para quem mais precisa. Boa semana para todos, Rita

3 comentários:

Unknown disse...

É verdade, Rita, muita gente há neste mundo, em organizações de todo o tipo, ou mesmo não integrada em organizações, que se dedica aos outros, inteiramente. Esse sentimento é, como sabes, Amor. Ilimitado. Não precisa por isso dos limites humanos da visibilidade e muito menos do espectáculo. Mas é bom que fales nisso. Que o mostres. Que o vivencies. Tudo o que é grande e autêntico é silencioso, profundo e dispensa o alarde. Beijinhos. Saudades. Do teu pai que muito te quer.
Eduardo

Anônimo disse...

Rita, mais uma vez nos dás a conhecer a realidade do país. É de louvar a missão dessas irmãs que, sem qualquer contrapartida, contribuem para que as crianças com menos recursos possam ter acesso à educação, possibilitando-lhe um futuro melhor. Beijos, Mãe
M.Augusta

Paula Raposo disse...

Um trabalho de louvar! Beijos, Rita.