quinta-feira, 17 de junho de 2010

Obrigado, Lumena

Recebi este mimo da amiga, Lumena ( http://lumynart.blogspoot.com ) Ofereço este selo a todos os amigos do À Beira de Água.
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O meme ou memética, é precisamente tudo aquilo que aprendemos de outra pessoa através da imitação, ou seja, alargar as fronteiras. Quando imitamos alguém, passa adiante a informação de novo, e de novo, e assim se ganha uma vida própria. A ideia é permanecer a informação viva mesmo que modificada, não se afastando do original. "Um meme é considerado como uma unidade de informação que se multiplica de cérebro em cérebro, ou entre locais onde a informação é armazenada (como livros) e outros locais de armazenamento ou cérebros. No que diz respeito à sua funcionalidade, o meme é considerado uma unidade de evolução cultural que pode de alguma forma auto-propagar-se. Os memes podem ser ideias ou partes de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autónoma. O estudo dos modelos evolutivos da transferência de informação é conhecido como memética. Quando usado num contexto coloquial e não especializado, o termo meme pode significar apenas a transmissão de informação de uma mente para outra. Este uso aproxima o termo da analogia da "linguagem como vírus", afastando-o do propósito original de Dawkins, que procurava definir os memes como replicadores de comportamentos. Ainda que tal possa surpreender alguns defensores da memética, conceitos similares ao de meme antecedem em muito a proposta de Dawkins, ocorrendo por exemplo no ensino Sufi, segundo o qual os Muwakkals são considerados como entes autónomos e elementares que constroem o pensamento humano. A chave de todo o ser humano é seu pensamento. Resistente e desafiante aos olhares, tem oculto um estandarte que obedece, que é a ideia ante a qual todos os seus factos são interpretados. O ser humano pode somente ser reformado mostrando-lhe uma ideia nova que supere a antiga e traga comandos próprios. (Ralph Waldo Emerson - Fonte: Wikipédia)"
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Texto colhido do blog de Lumena.

4 comentários:

Angela Ladeiro disse...

Sabia, mas completei a informação aqui... obrigada por partilhar. A criatividade que todos temos faz aperfeiçoar, desenvolver e caminhar para o futuro... por isso eu gosto da minha profissão, criativa. Um beijo

Baila sem peso disse...

É sempre bom partilhar saber!
Mais e mais...sempre a aprender...
obrigada pelo teu "transcrever"!

beijo

Anônimo disse...

2010/06/18

Ergo uma rosa, e tudo se ilumina
Como a lua não faz nem o sol pode;
Cobra de luz ardente e enroscada
ou ventos de cabelos que sacode.
Ergo uma rosa, e grito a quantas aves
o céu pontua de ninhos e de cantos,
Bato no chão a ordem que decide
a união dos demos e dos santos.
Ergo uma rosa, um corpo e um destino
contra o frio da noite que se atreve
e da seiva da rosa e do meu sangue
construo perenidade em vida breve.
Ergo uma rosa, e deixo e abandono
quanto me doí de magoas e assombros.
ergo uma rosa, sim, e ouço a vida
Neste cantar das aves nos meus ombros.
José Saramago
A minha singela homenagem ao poeta
que partiu hoje.
Água do Mar

Unknown disse...

Foi interessante conhecer o significado!

abraço