sexta-feira, 29 de abril de 2011

Ramalhete das rosas

A febre das palavras prontas para o edifício das pegadas
Quando o mar já foi vencido...
A alegria das palavras lidas por crianças,
Esses animais respeitáveis com radares infinitos
No corpo
Para o corpo infinito do mundo...
A vitória das palavras ceifadas, filtradas, construídas,
Modeladas no altar sublime da solidão,
Regaço procurado, onde se compõe o ramalhete
Das rosas mais frescas das mais puras
madrugadas...
-
Lisboa, 2008
-
Foto Net

6 comentários:

Parapeito disse...

Belo e perfumado este momento.
Que não murchem nem as rosas nem as madrugadas
brisas perfumadas para todos**

Graça Pires disse...

Senti aqui o cheiro dessas rosas...
"Regaço procurado, onde se compõe o ramalhete
Das rosas mais frescas das mais puras madrugadas..."
Um belo poema.
Um beijo, Eduardo.

tb disse...

Colho uma pétala perfumada do teu ramalhete e deixo em seu lugar um sorriso e um beijo dos que nunca deixam murchar as rosas...

Manuela ramos Cunha disse...

Eduardo, também te ofereço um bonito ramo de rosas, portanto, subscrevo o que comentam em cima.

Com cheirinho a rosas de uma pessoa que te é amiga, sou eu a recordar os teus poemas, a tua fluência e o encanto dos mesmos!

Não bajulo, nem tenho razões para isso, apenas deixo correr a pena, quando ela me pede um elogio à tua pessoa.

Beijinhos a toda a família

GarçaReal disse...

Muito belo este teu texto em que dele se desprende o odor maravilhoso de rosas.
Odores expressos em palavras.

Bom resto de semana

bjgrande do Lago

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

um ramalhete de palavras bonitas.

o meu beij