quinta-feira, 16 de maio de 2013

Ficha biográfica


Foi algo que do céu caíu
Envolto nele vim eu
Que notícias de Infinito
Que anos perdidos de céu

Foi ilusão pretender
Ser dono do paraíso
Contar histórias encantadas
De noites sem amor e sem riso

Rãs concertando nas águas
Estrelas acenando nos céus
Mil sonhos nos meus cabelos
Meus olhos cobertos de véus

Foi algo que do céu caíu
Envolto nele  vim eu

- Onde estão as minhas vestes?
- Nem na terra nem no céu!


5 comentários:

Parapeito disse...

:)****
Brisas doces para o vestirem bom Eduardo****

Manuela ramos Cunha disse...

Eduardo mais um poema fantástico!
Os meteoritos costumam ao esbarrar num lugar, causar estragos, devido à força impetuosa como se estardalhaçam!

Vieste e vieste bem, v^só o que conseguiste? Ser uma pessoa boa, inteligente, madura e com a sabedoria de ser distinguido como Poeta! Portanto ainda bem que esbarraste aqui na terra, e também por nos mostrares quem és na simplicidade de um poema!
No meio estará a virtude? Se não estás no céu nem na terra, porque assim o teu conhecimento de vida te dita...então deixa-te estar no meio de ambos, onde aí a virtude é mais virtude, e, aí não precisas florear nada...porque és apenas tu e a tua consciência.

Um abraço de amizade da Nela

gota de vidro disse...


Vieste num meteorito mas não causaste estragos, pois felizmente escreveste um poema belo, pleno de profundidade.
Lindo....

Bjito da Gota

Bom fim de semana

GarçaReal disse...


Um pequeno voo para desejar bom fim de semana.

Bjgrande do Lago

**Viver a Alma** disse...

Oh! Num meteorito!? Que coisa! Via-te mais uma estrela cadente....sempre trazias um rasto luminoso fazendo desenhos no escuro da noite...e as estrelas não explodem, como os meteoritos! - "penso eu de que"...?
Isso ainda é da anestesia, mesmo local, sempre nos altera o espírito...de humor. Não?
Fico contente porque gostaste do videozinho e agora vou embora depois volto...lá para "amanhãzinha".
Jinhos