quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Sem o saberes


Aproximei-me da tua porta 
E sem o  saberes entrei no teu jardim.
Fiquei a olhar para as flores

E vi como elas são a imagem e semelhança do teu rosto.
Curvei-me sobre a terra 
E pus-me a trabalhar as tarefas que deixaste interrompidas.
Colhi algumas flores, que deixei à tua porta.
Depois... saí silenciosamente,

E afastei-me a sorrir,
Contigo dentro de mim...

Lisboa, 5 de Dezembro

Foto Net

7 comentários:

Sonia Schmorantz disse...

Lindo poema...carinho anônimo, cheio de ternura!
Bom dia
Beijo

Parapeito disse...

Aqui está o que eu gosto...palavras tão simples, tão leves mas que nos enchem e aconchegam tanto tanto!
brisas doces bom Eduardo***

Unknown disse...

Oh Eduardo que poema lindo,
poema que atravessa uma vida. Reflexo de outras heranças que se transportam para a riqueza atual.
Flores antigas, que mantêm os traços


Belo

abraço

Rita Freitas disse...

Admiro a beleza na simplicidade e aqui encontro sempre o simplesmente belo.

E afastei-me a sorrir :)

Bjs

Ailime disse...

Leve, belo e intenso o seu poema! Sublime como o amor que dele emana. Bj Ailime

Baila sem peso disse...

Violeta, amarelo, vermelho
Branco, todas de suave cetim
Cores lindas entregues por ti
A palavra com carinho singelo
Sem o saberes, a sorrir
Em perfume suave, chegou até mim...

...é claro que o gesto é profundo
e pertence a todo o mundo!!!
E todo o mundo a recebe
Todo o mundo dela bebe...
A poesia com simplicidade
mora na nossa mocidade!! :)

Muiiiito lindo! Obrigada!

Beijinhos amigo Edu

Parapeito disse...

e voltei a ler...e voltei a gostar tanto tanto.
abraço*