terça-feira, 17 de novembro de 2015

Licor de sol


De vez em quando tenho saudades deste poema:

Fome e sede de manhã.
Licor de sol.
Frescura de brisa nos caminhos da alma.
Talvez porque envelheço
e saturei as gorduras da noite,
quero ser erva.
Amanheço.
In " As Palavras são de Água"
Chiado Editora

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